3.5.11

Move on VI

 Alguns dias se passaram e Elle cada dia mais se recuperava, por fora, pois por dentro uma ferida imensa estava se criando e não haveria doutor algum que a pudesse curar. Um cheiro de flores rondava por todo o quarto que estava a transbordar delas, todas enviadas por Ben e isso fazia Elle se lembrar daquele parque onde naquele dia de verão se encontrou com Ben. Em momentos como aquele que si encontrava sozinha e que atualmente eram raros, pois Ben não saia um minuto sequer do seu lado, ela se lembrava daquele dia, aquele dia em que depois da desastrosa primeira vista foram à aquela linda roda gigante, onde depois de varias voltas, risadas e descobrimentos o primeiro beijo aconteceu. Ben era um sonho, um cara extremamente engraçado e que adorava se vangloriar. Tinha os mais belos olhos de toda a via Láctea e o seu sorriso, ah, o seu sorriso era algo que a deixava sem fôlego, ele era um sonho, o sonho que ela mais amava, como ela poderia fazer seu sonho mais amado conviver com algo que seria um fardo e acabaria com toda a sua vida. De repente Elle ouve a porta de seu quarto se abrir, era Ben que estava com uma fisionomia cansada, mas que ele fazia esconder de todos os modos:
 _ Hei querida, você sabe, aqui tem os melhores cookies de toda a face da terra, engraçado por ser um hospital e a os guarda-napos são incríveis, olha só - ele a oferece um guarda-napo com a imagem do mickey mouse - eu achei uma ótima idéia para nosso casamento, o que você acha querida?
 _ Querido, são guarda-napos do michey - ela lhe olha.
 _ Eu sei, incríveis não? E seria uma ótima para o nosso casamento, um coisa ótima para transmitir um lado meu sabe, porque quando eu era pequeno esse era meu desenho favorito, eu amava ficar vendo .. - a voz de Ben ia se fundindo por entre os outros barulhos do hospital e Elle voltava aos seus pensamentos. Ben era um sonho como ela havia dito e ela não suportava a idéia de vê-lo viver toda a sua vida com um fardo que ela, acabara de se tornar, ela preferia .. é, ela preferiria morrer ao vê-lo ter que carregar ela em suas costas. É .. morrer e isso não era mais um daqueles pensamentos sombrios que nos vem quando estamos em um hospital, era um pensamento que brotava cada vez mais em seus pensamentos, era como uma semente que ela estava a plantar e que um dia seria uma grande arvore que daria um fruto, um fruto maligno.



Estou postando esse conto a um tempo e gostaria de saber si vocês estão gostando ou não dele, ando percebendo um certo desanimo nos comentários quando a posto, então fica aqui minha pergunta si estão a gostar da minha historia, caso não estejam não a postarei mais aqui. Gostaria mesmo que passassem o que estão achando para que possa me decidir, com amor, Thais A.

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